quarta-feira, 22 de abril de 2020

E agora?

E agora?

Não tendo planejamento, vai no velho “fazejamento”!

Surgiu a Crise da Pandemia da Covid 19, vinda da China, assim como a maior parte dos produtos que dominam as prateleiras e vitrines do varejo em toda parte. Logo o mundo todo está tomado deste vírus que mata e mete medo. Pois não existe vacina, pois não sabemos como vai ser amanhã!

Hoje mesmo com o poderoso Oráculo, que tudo sabe e vê, que chamamos de Google, não temos resposta nas pesquisas e perguntas que fazemos.
Mas o Futuro está onde sempre esteve, e o hoje continua sendo o mais potente combustível para o amanhã.

Empresas buscam saídas, de portas fechadas, algumas atendendo clandestinamente, outras cumprindo a quarentena e outras que se mechem como podem e não podem para alcançar consumidores, para que a máquina não emperre de vez.
Vendas por telefone, pelo Whatsapp, como lojas montadas as pressas no e-commerce, nas rede sociais, espaços sendo disputados nos grandes Marketplaces e é claro, Bancos oferecendo crédito, como se isso fosse solução, enfim, muita gente tentando de tudo e rezando para todos os Santos.

Vi coisas contestáveis nas propagandas de TV como o comercial de uma das maiores, senão a maior Rede Varejista do Brasil, chamando seus colaboradores de heróis e os colocando no mesmo patamar de médicos, enfermeiros, bombeiros e demais profissionais que correm risco real de vida. Parabenizando seu time por manter as operações de suas lojas lucrativas. Com todo respeito chamar estas pessoas trabalhadoras de heróis não seria o termo correto. O consumidor que é o novo cliente está assistindo e esta é uma experiência com a marca, com todas as marcas, aquelas que continuam ligando várias vezes ao dia para cobrar a prestação vencida, mesmo sabendo o que se passa em todo o planeta.

Se é pra botar o pé no freio, vamos parar! Parar pra repensar, pra reprogramar, pra recriar e pra recomeçar. As empresas precisam ser repensadas e reprogramadas para atender o novo cliente que surgirá deste acontecimento, os clientes não serão os mesmos, os hábitos serão diferentes, produtos sofrerão com a disruptura e o preço do álcool em gel 70% nas alturas.

Clientes vão descobrir que vivem bem sem muitos dos produtos que compravam mensalmente. Clientes vão descobrir hobbies diferentes, comidas diferentes e fazer novos planos.

A saúde da família será repensada, o bem estar terá outro sentido, a economia doméstica vai fazer parte das atividades familiares. Quais o planos destas famílias? O que pensam? O que sonham?


Como as empresas poderão proporcionar novas experiências a este cliente que não é mais o mesmo, sendo as mesmas empresas de sempre?

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